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BH ganha mais duas varandas urbanas e projeto é destaque em prêmio de Arquitetura Estadual
Belo Horizonte ganhou no último final de semana mais duas Varandas Urbanas, estruturas de madeira ou outro material que criam espaços de convívio público nas vias da cidade. As minipraças, como também são conhecidas, foram instaladas na Avenida dos Bandeirantes, no número 1.080, no bairro Mangabeiras, e na Alameda das Latânias, 44, na Pampulha, totalizando sete equipamentos implantados na capital. Os projetos, frutos de parceria entre a Prefeitura e a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL-BH), tratam de uma extensão temporária da calçada que promove o uso do espaço público de forma democrática, promovendo melhorias na paisagem urbana e oferecendo à população novos locais de convivência e de socialização. No sábado, dia 29, o prefeito Marcio Lacerda e o presidente da CDL-BH, Bruno Falci, participaram da inauguração da Varanda Urbana no bairro Mangabeiras.
De acordo com o prefeito, a iniciativa amplia e qualifica o espaço público, beneficiando um número maior de pessoas. “As vagas de estacionamento, que normalmente são ocupadas de modo privativo por um ou dois carros, passam a ter uma utilização mais interessante, se transformando em uma área pública aberta para qualquer pessoa”, comentou. O presidente da CDL/BH, Bruno Falci, também apontou benefícios do projeto. “Esses espaços proporcionam uma experiência positiva dos cidadãos com as ruas e, assim, valorizam a região, o comércio e as empresas locais, que têm a oportunidade de potencializar suas vendas”, explicou. “A cidade só tem a ganhar com esse projeto”, completou.
A Varanda Urbana instalada no bairro Mangabeiras tem as dimensões de 7 metros por 2,20 metros e segue o estilo contemporâneo. Composta por um banco coberto por pergolado, bicicletário, carregador USB e jardineiras, toda sua estrutura é de eco madeira e conta ainda com energia fotovoltaica. A pintura do lado externo do espaço, realizada pelo artista plástico Samuca Martins, da Escola Guignard, faz menção aos pontos turísticos de Belo Horizonte.
Já a estrutura montada na Pampulha, projetada pela Quadra Estúdio especialmente para a Casa Cor 2015, tem 10 metros por 2,20 metros e foi construída usando apenas três materiais: tela metálica, pedra de EcoSeixo e madeira reciclada. O espaço recebeu um paisagismo com diversas espécies de aloe vera e jasmim. Um dos pontos fortes do projeto é a iluminação embutida sob as pedras que fazem a varanda urbana se iluminar entre as pedras. Quatro vagas estão disponíveis para ciclistas estacionarem suas bicicletas.
Orientação para implantação
O custo de cada Varanda Urbana varia de acordo com as características do projeto arquitetônico e materiais definidos pelo próprio proponente¿, que também é responsável pela manutenção do equipamento. A legislação que regulamenta a instalação das Varandas Urbanas em Belo Horizonte foi elaborada pela Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano. Empresas, pessoas físicas ou entidades que tenham interesse devem procurar a Prefeitura, pelo e-mail gpur@pbh.gov.br para orientações no desenvolvimento dos projetos, estudo de viabilidade e instalação. Mais informações pode ser obtidas no site pbh.gov.br/varandasurbanas.
Projeto premiado
A primeira Varanda Urbana da capital mineira, inaugurada em 25 de junho na Rua dos Goitacazes, recebeu o Prêmio Gentileza Urbana 2015, concedido pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-MG) na categoria Arquitetura e Urbanidade. A entrega da premiação foi realizada no domingo, dia 30, no Museu de Arte da Pampulha.
O Prêmio Gentileza Urbana busca a valorização de atitudes, gestos e intervenções que proporcionam um novo olhar sobre a cidade. A iniciativa do IAB-MG também conta com o apoio institucional do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/MG) e do Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas de Minas Gerais (Sinarq-MG).
Fonte: CAU/MG